Sou professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Curitiba.
Fiz o doutorado em Ciência da Computação (2002) pela the University of Western Ontario, Canadá, onde explorei as relações interdisciplinares e semióticas em interação ser humano computador.
Alguns anos antes fiz mestrado em Informática Industrial (1992), no Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), hoje UTFPR, onde foquei em dispositivos interativos e desenvovi um mouse que captava rotação (2D+R) que chamei de guaiá.
Minha graduação foi em Engenharia Industrial Elétrica (1988), com ênfase em Eletrônica e Telecomunicações, pela mesma instituição, onde também me formei como técnico em eletrônica.
Gosto de praticar canoagem, ciclismo, caminhadas, ir ao cinema, ouvir música; cozinhar, e trabalhar a madeira e outras atividades manuais.
Atuo no Departamento Acadêmico de Informática e no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), onde ministros disciplinas de graduação e pós-graduação, oriento estudantes e desenvolvo pesquisa e extensão.
Trabalho por uma computação que tenha uma forte integração com seus potenciais papéis sociais, culturais e políticos. Sou bastante crítico da corrente hegemônica que balisa esta disciplina atualmente, e que favorece apenas seus aspectos formais e estruturais. Acredito que temos que trabalhar no desenvovimento de qualquer tecnologia como mediação humana, a informática inclusive. Exploro a computação como media.
No grupo de Pesquisa em Ciências Humanas, Tecnologia e Sociedade (CHTS), concentro meu trabalho nas relações entre Informática e Sociedade. Atualmente me interesso pela obra de alguns autores que trabalharam em horizontes alternativos da computação, como Álvaro Vieira Pinto, que desenvolveu importantes críticas a esta emergente disciplina na década de 60 e 70, que acredito tenha potencial para alargar nosso entendimento de informática. Ele é um autor desconhecido.
Também me interesso por outros autores, como Mikhail Bakhtin, Raymond Williams, Lev Vigotski e outros/as dos estudos culturais e dos estudos da linguagem e da comunicação, que realçam questões culturais e suas materialidades nas sociedades contemporâneas.
Coetaneamente, tenho explorado algumas alternativas de linguagens e artefatos de programação, livres, voltados e demandas de públicos mais amplos, como a linguagem processing e o suporte à prototipação arduíno, desenvolvidos nos contextos do Design e das Artes. Estas vêm a computação como media.
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Luiz Ernesto Merkle
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus
Curitiba
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Departamento Acadêmico de Informática
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