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Estudando Programas Exemplo em Elixir
Continuação de Elixir para Novatos
Primeiro Programa Exemplo
O programa exemplo que o Wandbox nos fornece é o seguinte:
defmodule Wandbox do def hello() do IO.puts "Hello, Wandbox!" end end Wandbox.hello()
Neste programa é definido (usando defmodule
) um Módulo (um agrupamento de funções) chamado Wandbox
.
Neste módulo é definida uma função (usando def
) chamada hello()
. Uma função que não recebe nenhum argumento e que escreve na tela (usando o comando IO.puts
) a mensagem “Hello, Wandbox!”.
Definir o módulo não é o suficiente para que a função seja executada.
Por isso, após o fim (end
) das definições da função e do módulo, o programa chama a função hello() colocando antes o nome do módulo: Wandbox.hello()
.
Segundo Programa Exemplo
Veja o programa também em https://gist.github.com/adolfont/5abe83aa670902bd038b40694f40c455.
defmodule LogicaClassicaProposicional do def nao(:v), do: :f def nao(:f), do: :v end alias LogicaClassicaProposicional, as: LCP IO.inspect LCP.nao(:f) IO.inspect LCP.nao(:v)
Neste programa, definimos o módulo LogicaClassicaProposicional.
Em seguida, definimos a função nao
que recebe um argumento (usamos a notação nao/1
) para representar esta situação. Adiante, veremos a função e/2
que recebe dois argumentos.
Aridade é o termo que usamos para chamar a quantidade de argumentos de uma função. A função vista anteriormente, hello/0
tinha aridade zero; nao/1
tem aridade 1.
A função nao/1
é definida em duas clásulas.
Cada cláusula é uma definição de função.
Neste exemplo, usamos o formato de definição de função de Elixir em uma linha. Você pode usar os dois.
Ou seja, tanto faz escrever a primeira clásula de nao/1
como:
def nao(:v), do: :f
quanto como:
def nao(:v) do :f end
Outra novidade na definição desta função é o uso de constantes (também chamadas de átomos), que em Elixir são representadas colocando o símbolo de “dois pontos” (:) antes de uma cadeia de caracteres (letras, números e símbolos).
As constantes utilizadas são :v
e :f
, que usamos para representar, respectivamente, os valores-verdade “verdadeiro” e “falso”.
Utilizamos a linha alias LogicaClassicaProposicional, as: LCP
para facilitar nossa digitação. O nome do módulo é significativo (isto é bom) mas longo. O comando alias
estabelece que, dali em diante, LCP
será o mesmo que LogicaClassicaProposicional
. Sendo assim, nas linhas seguintes chamamos a função nao/1
apenas com LCP.nao(…)
.
Quando você clica em “Run” e executa o programa acima, o que aparece?
A primeira linha após o “Start” contém :v
, para indicar que LCP.nao(:f)
retorna :v
. Ou seja, como vemos em Lógica, a negação do valor falso é o valor verdadeiro.
A segunda linha após o “Start” contém :f
, para indicar que LCP.nao(:v)
retorna :f
. Ou seja, como vemos em Lógica, a negação do valor verdadeiro é o valor falso.
Observe também que, em vez do IO.puts/1
do Primeiro Programa Exemplo, aqui usamos IO.inspect/1
, pois queremos mostrar constantes.
Terceiro Programa Exemplo
Quarto Programa Exemplo
Veja em https://gist.github.com/adolfont/e3c2047674dd6eea95eff828ca1fc51d
Observe a refatoração de e/2
antes da implementação de ou/2
.
Quando uma definição de uma função tem, em sua definição, um underline _
, isto significa que pode receber qualquer valor. Agora talvez seja o momento de você tentar aprender um pouco de Casamento de Padrões (Pattern Matching). Dois ótimos texto em inglês são este e
este.